segunda-feira, 16 de março de 2009

A serra. A espinha. As pedras










5 comentários:

  1. lindos os desenhos.
    sm palavras.
    já com saudades,
    R.

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  2. que caminhos estas linhas percorrerão?
    já estou acompanhando, sempre seguindo o novelo...
    luz,
    cibol

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  3. Yilli. que desenhos lindos! Vontade de estar aí com vocês, olhando esta distância. Abração.
    Ernesto Boanto

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  4. Yilli,
    Guria parabens pela corajosa empreitada, da busca pelo novo-antigo conhecimento. Beijos aos novos caminhos. Fabiana Mitsue

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  5. Musa ensina-me o canto
    Em que eu mesma regresso
    Sem demora e sem pressa
    Tornada planta ou pedra

    Ou tornada parede
    Da casa primitiva
    Ou tornada o murmúrio
    Do mar que a cercava

    Musa ensina-me o canto
    Onde o mar respira
    Coberto de brilhos
    Musa ensina-me o canto
    Da janela quadrada
    E do quarto branco
    ...
    Que eu possa dizer como
    A tarde ali tocava
    Na mesa e na porta
    No espelho e no corpo
    E como os rodeava

    Pois o tempo me corta
    O tempo me divide
    O tempo me atravessa
    E me separa viva
    Do chão e da parede
    Da casa primitiva

    Musa ensina-me o canto
    Venerável e antigo
    para prender o brilho
    Dessa manhã polida
    Que poisava na duna
    Docemente os seus dedos
    E caiava as paredes
    Da casa limpa e branca

    Musa - Sophia de Mello Breyner Andresen

    que as musas das imagens fiquem o tempo todo com vocês e lhes guiem para que enriquecer os nossos dias de viajantes a distância
    beijo

    MaRegina

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